A automatização da gestão da qualidade é uma realidade cada vez mais presente no mercado e isso tem um motivo muito claro. Com as crescentes demandas dos clientes e o cenário econômico constantemente mudando, instável, a qualidade precisa ser cada vez mais ágil, alterando processos e moldando-os conforme as necessidades de cada empresa.

Assim, cada vez mais procuramos formas de aumentar os dispositivos de controle e monitoramento. Isso nos permite coletar informações importantes, processá-las e, assim, tomar decisões incisivas e centradas em resultados.

O grande problema é que quanto mais controle e monitoramento temos, mais pesado o sistema vai se tornando. Isso causa lentidão em todas as etapas, ou seja, desde o levantamento dos dados até a tomada de decisões em si. Por isso, a automatização da gestão da qualidade tem se tornado uma necessidade primária das empresas.

Sistemas de gestão da qualidade (SGQs) manuais são cada vez mais raros. Eles são mais lentos, uma vez que precisam de interação humana para todas as ações, que por sua vez são totalmente individualizadas. Da mesma forma, acabam por se tornar muito mais onerosos, uma vez que exigem muito tempo dos colaboradores para atividades simples, como a coleta de dados ou a centralização das informações. Assim, a soma de todos os custos indiretos supera, e muito, os valores envolvidos na automatização.

Por fim, todos esses problemas acabam em culminar em lentidão e baixo índice de melhorias, o que resulta em baixos resultados, prejuízos e desperdícios. Neste artigo, veremos como automatização da gestão da qualidade pode combater esses desafios e ajudar sua empresa a evoluir! Vem comigo?

Controles em tempo real

Geralmente, o processo de controle passa pela coleta de dados para depois passar para a análise. Afinal, devido a limitações humanas, não conseguíamos fazer ambos ao mesmo tempo (ou sequer com um intervalo de tempo reduzido).

Porém, hoje, a automatização da gestão da qualidade proporciona um controle extremamente mais eficiente sobre os processos. Isso nos permite a identificação rápida de desvios e a implementação de correções até mesmo imediatas.

Mesmo em sistemas em que o input de dados ainda precisa ser manual, a velocidade de cálculos e a possibilidade de prever situações pode tornar a tomada de decisões quase instantânea. Somada a novos sensores e métodos de monitoramento, cada vez mais acessíveis, as correções podem ser feitas em tempo recorde. E quanto mais cedo identificamos erros, mais cedo os corrigimos e menos defeitos produzimos, e isso é um ganho inimaginável!

Redução da carga de trabalho e produtividade

Um dos maiores e mais relatados problemas relacionados ao engajamento é a falta de tempo. Por um lado, profissionais da qualidade se veem cada vez mais atolados em trabalho burocrático, nas montanhas de informações que precisam ser analisadas e em cobranças simples sobre rotinas não executadas.

Do outro lado, os colaboradores reclamam que a qualidade é “um trabalho a mais” e que “se pararem para ‘fazer qualidade’ a produção não bate a meta”. Isso se deve a diversos fatores, mas um que pesa muito é a dificuldade de manusear ferramentais da qualidade e de operar sistemas obsoletos, planilhas complexas ou formulários manuais.

A automatização da gestão da qualidade, por sua vez, pode ajudar ambas as categorias a agilizar o trabalho e fazê-lo de forma mais simples. Preencher informações em uma tela bem organizada e com a usabilidade aprimorada é muito mais fácil do que criar planilhas ou entender formulários que precisarão ser redigitados mais tarde.

Além disso, toda informação inserida no sistema pode ser pré definida e pré organizada, garantindo velocidade e facilidade de análise. Sem contar a padronização de informações, a velocidade de disseminação das decisões e a rastreabilidade insuperável dos sistemas eletrônicos. Tudo isso de forma simples e até mesmo automática, com pouca ou nenhuma intervenção humana.

Isso tudo nos leva a outro ponto. Quando automatizamos processos, mexemos diretamente no “como” executar determinadas tarefas. Porém, mais que isso, a automatização da gestão da qualidade tende a promover mudanças profundas no “o quê” fazer. E isso abre portas para algo muito mais efetivo: a estratégia!

A automatização da gestão da qualidade abre portas para o trabalho estratégico

Cada vez mais, discutimos questões estratégicas e aspectos do negócio que podem potencializar resultados. Porém, ainda há um caminho longo até conseguirmos efetivamente desdobrar o planejamento estratégico no trabalho das pessoas.

Para obter sucesso, não basta ter boas estratégias, é preciso que a estratégia seja executada, ou seja, que as pessoas trabalhem nela. Porém, isso é quase impossível quando as pessoas estão presas a processos manuais e atadas a um SGQ lento e complicado de interpretar. Toda vez que o colaborador perde tempo centralizando informações ou sofrendo para compreender uma rotina, ele deixa de atuar no que realmente deveria.

Existe trabalho que nenhuma máquina ou inteligência artificial irá fazer e é aqui que devemos concentrar a competência e o conhecimento das pessoas. Porém, o que acontece na prática é que as pessoas estão tão sobrecarregadas “montando planilhas” que não sobra tempo para pensar.

Porém, a implementação de sistemas automatizados alivia a carga de trabalho das equipes (sejam elas quais forem), permitindo que as pessoas se concentrem em atividades mais estratégicas. Isso enquanto as tarefas rotineiras (dia a dia) são executadas, portanto, de forma eficiente pela automatização. Assim, a automatização da gestão da qualidade é um passo gigantesco para uma organização mais inteligente, rápida e que performa muito além da média!

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